21 maio 2008

Morning Wood

Ela faz questão.
Todo o dia que eu acordo bem disposto, ela olha, com fome, para mim. Se aproxima, suando as extremidades, e toca meu rosto. Me acaricia fundo, como se desejasse por aquele instante desde o momento em que fechei os olhos na noite passada. Fundo, tão fundo que me lacera, às vezes. Eu normalmente termino antes do que ela gostaria, mas àquela hora da manhã, não há quem aguente. Quando ela termina, estou leve. Feliz e rejuvenescido em pelo menos 5 anos, eu abro a torneira e a lavo antes de guardá-la na caixinha que lê: Gillete Mach 3.

6 comentários:

Rica Retamal disse...

Sensacional! hehehehe

Japa Girl disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Japa Girl disse...

asiuduahsiduhasioudas
mto bom.
Estava com saudades dos seus textos, fiquei um bom tempo longe dos blogs, mas já li todos q perdi. hauhahaau
beijos

Moralles disse...

Nunca pensei em semelhante analogia.
Eu também tenho, e acho fantástica: ela é um bem universal ehehe
Abrass

Anônimo disse...

realmente muito bom!

Unknown disse...

Muito bom o FOU
Estava com saudades dos seus textos