
Sou fã de Rita há algum tempo, sempre escutei e sempre me agradou muito. O show realmente foi espetacular. Ainda prefiro as canções antigas às novas. Essas últimas estão muito longe do espírito rock and roll que as anteriores possuem. Parece até que a letra foi feita na última hora para se encaixar em uma série de pequenos riffs criados especialmente para virarem a melhor música do mundo dos próximos 5 minutos. Em compensação, Rita levou a platéia ao delírio com clássicos como Ovelha Negra e Lança Perfume.
Ao êxtase dentro das possibilidades. A única coisa que me irritou durante a performance da paulistana foi a platéia em si. Todos os cidadãos britânicamente sentadinhos ouvindo o show como quem escuta uma mp3. O máximo do entusiasmo era sacudir a cabeça, e se você batia palmas, nossa, isso era um pecado. Odeio esse cinismo de platéia que quer fingir uma elegância forçada enquanto todos estão morrendo de vontade de sair dançando. Não tenho nojo das dondocas overdressed ou das patricinhas "meu-cabelo-custa-mais-que-seu-relógio". Tenho pena. Porque eu dancei.

Obrigado a todos por terem a paciência de ler o que acaba de ser meu primeiro post "press-like" neste blog. Sintam-se livres para comentar, opinar, criticar ou mandar o Glauber à merda. PNC.
Um comentário:
Glauber, vai a merda.
ok, brincadeira. Gostei FOu, repito que o trocadilho com o Stephen Hawking foi sagaz.
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